quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Caldo de Abóbora (Jerimum) para um dia daqueles



Em um dia que se acorda já sabendo que vai ser "O DIA". 
Já começo a sentir o peso de uma noite mal dormida, idas intermináveis ao banheiro e beber água. E sem falar na mudança de posição do sono, dormida por uma vida inteira de bruços ou do lado direito, e então, à contra-gosto me volto para o lado esquerdo.

É.. para quem anda se perguntando, estou, sim, grávida. Envolta de alegria, mas também "enxaquecada" e enjoada. TUDO NORMAL.

Sendo hoje, um dia daqueles, almoço indigesto.. não porque estava ruim e sim pelo domínio da náusea. Ainda assim, preparei a saladinha básica, o tal do Honey Mustard que tanto desejei e logo o recusei. Tinha a sobra da macarronada que fiz com molho com as sobras da bisteca suína e uma lasanha calabresa congelada. 

Tudo muito rápido, porque a enxaqueca era grande, a lista de médicos interminável e a intensidade solar nesta tarde me castigava. De certo, chegando em casa, fui logo atrás do kit banho/cama que era pra ver se eu melhorava. Acordei com aqueeeeeela vontade de um caldo de abóbora... corri para a geladeira e lá estava ela, moranga, moranga...

A receita:

Não é bem uma receita de medidas exatas, até porque também tive a intenção de esvaziar a geladeira dos restinhos de vegetais e chegar com a feira de legumes e verduras fresquinhas e ter espaço para armazená-la.

1 kg de abóbora (usei moranga e de leite)
Pique grosseiramente:
1 cebola grande
1 tomate grande ou 2 médios
1 punhado de cheiro-verde (não despreze a parte branca da cebolinha não!)
1 pimenta de cheiro
1/2 chuchu grande (tinha aqui dando sopa, digo, caldo)
1 pimentão verde
3 dentes de alho
1 caldo de galinha (dissovildo em uma xícara de água, reserve)
1 pacote de creme de cebola
pimenta do reino moída na hora à gosto


Lave bem e corte a abóbora, coloque em panela para cozinhar com água passando dois dedos depois de cobrir. Deixe ferver até ficar bem macia. Enquanto isso, junte o restante dos ingredientes, exceto o caldo de galinha, o creme de leite e o creme de cebola, em outra panela com água também passando dois dedos de cobrir os legumes e deixe ferver até tudo quase se desmanchar, em seguida processe tudo no liquidificador e reserve. Com as abóboras frias, tire a casca (não joga fora, congela que eu tenho uma dica boa pra ti!!!), e processe também no liquidificador com o caldo do cozimento. Junte o creme de abóbora com o os outros legumes batidos, deixe ferver mais um pouco e acrescente o caldo de galinha diluído e a pimenta-do-reino, mexa mais um pouco. Coloque nesse momento, o creme de cebola, e mexa bem para não forma bolinhas, prove o sal,se necessário corrija. Junte o creme de leite, mexa por mais cinco minutos. Sirva com um punhadinho de cebolinha picada e regue com um fio de azeite.


Nota: Ainda na onde de aproveitar restinhos, você pode colocar outros legumes como, abobrinha, couve-flor, pimentão vermelho e amarelo, cenoura, batata inglesa, baroa.. se ficar mais grosso, coloca um pouco mais de água.


*Perdoa a foto noturna, vai!?

sábado, 17 de dezembro de 2011

Aaaaaaai, que dor!

Sim, a enxaqueca me pegou...

Agora é suquinhos geladíssimos e mergulho na cama. Fui!

*Foto: Imagens Google

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Fuxico na Cozinha

E no meio da semana, nada como uma conversa de miolo de pote e três receitinhas de reaproveitamento para tirar a monotonia.

                               

E pra começar bem a semaninha, um fuxico de cozinha:
eu: fiz um almoço tão bonitinho.. mas não desceu não consigo comer

Daniel Deywes / Feito na Hora: o q fez?

eu: sobras

Daniel Deywes / Feito na Hora: eu fiz um porco ninja
eu: esquentei arroz à grega, da maminha do churrasco processei e fiz um refogado com cebola e cheiro verde e batata e cenoura cozida com molho bechamel
Daniel Deywes / Feito na Hora: kkkkkk
mas porque oconsegue comer?

eu: aaah nao gosto, ai num desce

Daniel Deywes / Feito na Hora: então porque fez?

eu: pq eu tava com fome uai
eu até comi, mas larguei na metade do prato
agora a comida ta indo e voltando heuheuehue

Daniel Deywes / Feito na Hora: oh

eu: que nem uma vaquinha

Daniel Deywes / Feito na Hora: kkkkkkkkkkk
eu: ruminando
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Daniel Deywes / Feito na Hora: essa foi boa

Bora, então para as receitas!

Arroz à Grega 
Para 02 pessoas, você faz uma xícara de arroz com um cadinho de açafrão pra dar aquela corzinha e reserva (Já sabe como é né, gata?). Corta em cubos pequenininhos uma cenoura pequena (pode ser ralada, como está na foto, porque a preguiça estava grande!!!) , 1/2 pimentão verde, 1/2 cebola média, 100grs de presunto de peru (aqui também aproveitei sobra do que restinho que tinha na geladeira). Refoga  tudo em duas colheres cheia de manteiga, manteeeeeiga colega, por favor! Junto um punhado de uva-passas pretinhas, um dedim de água e em seguida o arroz. Mistura tudo, apague o fogo e tampe bem para abafar um pouco.

Refogadinho de Churrasco
Sabe aquelas sobras de churrasco que você compra em restaurante ou galeteria? Pede uma quentinha e leva pra casa, flor! Aqui, tínhamos pedido maminha. No dia seguinte, pique um punhado de cheiro-verde e a outra metade da cebola. Manteeeeiga na frigideira, refoga as verdurinhas, e depois junta a carne e pronto. Esse refogado por virar molho de carne se colocares molho de tomate, uma omelete... inventa aí! 

Legumes ao molho Bechamel
Esse aqui é a parte mais fácil, você pode colocar cenoura, batata, brócolis, chuchu, abóbora.. o que quiser. Na minha geladeira que estava em fim de carreira só tinha cenoura e batata. Cozinhei os legumes no vapor até ficarem macios. E enquanto isso, fui pro molho, não vou colocar medida aqui e nem vou dizer que é o legítimo bechamel, porque a idéia (me recuso a tirar o acento! aaafff!) era secar a geladeira. Então, pegue aí no embalo alguns dentes de alho amassados, cebola ralada, azeite, um tico de farinha de trigo, leite, pimenta-do-reino branca, noz moscada e creme de leite. Refoga o alho e cebola, junte um pouco a farinha de trigo, e mexa mais um pouco, acrescente o leite e vá mexendo com um fouet para desfazer as bolinhas de farinha refogada, ou então bate tudo no liquidificador e volta pra panela pra engrossar. Acerte os temperos de sal, pimenta e noz moscada e por último o creme de leite (pouquinha coisa mesmo) e pronto! Joga em cima dos legumes e coma bem quente!

Bem, é isso aí gente! :) Voltando aos poucos e pra ficar! ^^

Tarde, já de manhã cedinho...


Meu universo particular...


Sugestão da casa: Iogurte natural com geléia de amora... é de Deus! É sim!
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terça-feira, 1 de novembro de 2011

O dia em que coloquei leite no meu café

      Era uma tarde, assim, quente, como outra qualquer... mas alguma coisa aconteceu e mudou um rumo de tudo. Era para eu estar correndo, para lá e para cá, trabalhando em projeto e cá estava a contemplar uma tarde preguiçosa.
      Depois do almoço, que não foi o grande banquete e dele fui percebendo que seria uma tarde diferente. Primeiro a saladinha gelada e fresca para quem na quentura não queria saber do fogão... Mas aí, meu caro leitor, estava sozinha na casa de meu pai, e sozinho seja na sua casa ou na casa de seus pais, e, principalmente quando se tem a sua própria casa, a preguiça toma de conta.  E preguiçando, tudo se resume a ataques à geladeira.
      E nessa guerra lenta, permitida, dei continuidade ao meu almoço. Dentro de uma cumbuquinha chinesa/asiática mergulhei no sabor de um baião de dois feito com muito carinho de papai, feijão verde e coberto de cheiro-verde. E a carne, Sarah? Juro que não precisava dela e sabia que caso meu médico soubesse, viria com as quatro pedras na mão contra o meu momento vegetariano. Eis que começei a viajar no meu comportamento em minha própria cozinha e fui pormenorizando todos os padrões, seguido de regras. Pesando na balança (que nesta cozinha também tem!) e marinando os pensamentos por alguns muitos minutos...  "O que é que tem eu comer meu baião na cumbuquinha do chinês?"
       Deixei em descanso a massa do pensamento e parti para um banho. Quando dele saí, era hora de trabalhar a massa. Água na chaleira, coador e pó suficiente para um café solitário. Não me dei por satisfeira, queijo prato em fatias no pão integral transformava-se em um queijo quente nada leve assim como meus pensamentos... E então, sentei-me à mesa, café coando e eu pensando em mudanças... Até que depois de anos, pela primeira vez despejei um pingo de leite no meu café... Porque não?
        Confesso que, tudo parecia estranho, tingir meu preto café de marron claro, um mulato quase pálido e prová-lo ainda mais doce. E aí foi a gota d´água, digo, do leite que me fez perceber que na vida é importante uni sabores, abrir mão de outros e transformar a vida tão simples como uma tarde quente e preguiçosa com cheiro de café-com-leite e queijo quente na chapa.